PROJETO: O OESTE PAULISTA
“O CAFÉ, AS FERROVIAS E A DEMANDA POR ENERGIA”
A cultura do café no Oeste paulista gerou grande desenvolvimento econômico na região, especialmente após a chegada das grandes ferrovias no século XIX. Este processo de desenvolvimento resultou em uma grande demanda de energia. Eventos históricos relativos a esses acontecimentos possibilitam dois diferentes tipos de estudos de meio sobre o Oeste paulista.
O café e a ferrovia – As ferrovias foram fundamentais para o estabelecimento da cultura do café no oeste paulista, pois permitiram o escoamento da produção para o porto de Santos. Neste contexto, nosso estudo de 1 dia sobre as ferrovias será iniciado com uma viagem em uma antiga e original Maria Fumaça, entre Campinas e Jaguariúna, com explicações sobre o seu funcionamento e maquinários utilizados. Na sequência, visitaremos uma fazenda centenária em Cordeirópolis, onde falaremos da produção do café para exportação via ferroviária, do estudo específico das formas de produção, além de discutir o tema escravidão x trabalhado assalariado.
O café e energia – Partindo da mesma fazenda centenária em Cordeirópolis, serão realizadas análises sobre a produção e a sociedade cafeeira no século XIX em roteiro de 1 dia. O ciclo do café trouxe um grande desenvolvimento econômico para o Oeste Paulista, que por sua vez gerou grande demanda por energia na região. Neste contexto, faremos uma visita ao Museu de Energia Usina-Parque do Corumbataí, em Rio Claro, onde estudaremos a história da produção de energia e os mecanismos de engenharia envolvidos na produção de energia hidrelétrica.
Local: Campinas, Jaguariúna, Cordeirópolis, Rio Claro (SP)
Duração: 1 ou 2 dias
Disciplinas relacionadas: Biologia, Química, Geografia e História
Objetivos gerais:
Os tópicos a seguir abrangem os diferentes aspectos históricos relacionados ao processo de desenvolvimento da cultura do café e da industrialização do Oeste paulista, que caracterizam os objetivos almejados para estas propostas de estudo de meio:
I – A indústria dos engenhos de cana nordestinos;
II – A indústria de mineração na região das Gerais e adjacências;
III – A indústria escravagista relacionada à Cana e aos metais preciosos;
IV – A indústria cafeeira originada nos sertões paulistas, e sua posterior expansão nos demais estados da região sudeste e norte do Paraná.
V – A indústria ferroviária, que possibilitou o escoamento da produção do café paulista;
VI – O grande aumento da demanda de energia no Oeste paulista devido ao processo de industrialização;
VII – Os movimentos imigratórios, que através das ferrovias povoaram o interior paulista;
VIII – A industrialização da região sudeste, que formou capital através da produção do café.
