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Paraty e Mamanguá

PROJETO: ESTUDOS SOBRE O BRASIL COLONIAL, COMUNIDADES TRADICIONAIS E ECOSSITEMAS MARINHOS

 

Paraty é uma pequena cidade litorânea, tendo montanhas como pano de fundo, localizada entre o Rio de Janeiro e São Paulo e que chama atenção por sua ampla importância histórica.

Paraty teve, nos primeiros séculos de sua história, uma importância estratégica no cenário histórico brasileiro: funcionou como entreposto comercial utilizado para a entrada de mercadorias e escravos, funcionou como porto para escoamento do ouro vindo de Minas Gerais, teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente e posteriormente se destacou como porto para escoar o café proveniente do Vale do Paraíba.

Outro destaque fica por conta da diversidade de ecossistemas e diferentes cenários naturais muito preservados como: belas trilhas rodeada por Mata Atlântica, manguezais onde praticaremos canoagem, costões rochosos e praias arenosas com suas águas quentes e claras onde praticaremos mergulho livre para estudos sobre os ambientes marinhos.

Durante os nossos estudos, visitaremos uma comunidade caiçara no Saco do Mamanguá onde serão realizadas várias atividades e vivências com grande aprendizado sobre as tradições e costumes locais.

Em Paraty visitaremos e exploraremos o forte Defensor Perpétuo e o centro histórico da cidade com sua arquitetura colonial presente em suas diferentes construções preservadas e totalmente restaurada. Também em Paraty serão realizadas oficinas de adereços do tradicional carnaval local com produção de “máscaras de papel machê” e dançaremos e ouviremos histórias ao som de violeiros tradicionais da região.

 


Local: Paraty (RJ)
Duração: 4 ou 5 dias
Disciplinas relacionadas: Biologia, História, Geografia e Sociologia

 

Objetivos gerais:

I – Proporcionar ao aluno um conjunto de conhecimentos sobre os diferentes processos históricos envolvidos no nascimento e desenvolvimento da cidade de Paraty e as consequências econômicas para a região e para o Brasil Colonial, envolvendo conhecimentos, como por exemplo, os relacionados ao ciclo do ouro, ciclo da cana-de-açúcar, movimentos políticos, culturais e arquitetônicos da época Brasil-colônia, etc;

II – Estudos com comunidades locais para vivenciar situações de aprendizado sobre costumes  e tradições culturais e artísticas;

III – Estudos específicos da Mata Atlântica, abordando suas características gerais (aspectos florísticos e faunísticos) e sua respectiva riqueza e biodiversidade;

IV – Associado ao estudo da Mata Atlântica, discutir a importância das áreas de nascentes e do processo de conservação das áreas de mananciais;

V – Estudo das diferentes formas de relevo ocorrentes em uma área litorânea e a sua influência sobre as formações vegetais e faunísticas que acompanham estas variações proporcionando assim, a possibilidade de estudos específicos sobre diferentes ambientes/ecossistemas marinhos e/ou associados, tais como:

  • zona costeira submersa (zona pelágica e zona bentônica);
  • costão rochoso
  • planícies costeiras (praias arenosas, dunas e áreas de restinga);
  • manguezais
  • formações de florestas interiores (Mata Atlântica)

 

VI – Atividade embarcada em escuna com realização de mergulho livre para coleta de materiais para estudos e análises de fauna e flora marinha;

VII – Estudos relacionados à preservação e educação ambiental, ressaltando a importância das áreas de preservação ambiental definidas pelas “Uc’s”.

Observação: este roteiro pode ser complementado com visita à usina nuclear de Angra dos Reis ou realizado em conjunto com o roteiro de Bananal.